O uso de esteroides anabolizantes e similares (EAS) se tornou um problema de saúde pública. Estima-se que no Brasil sejam quase 7 milhões de usuários, cuja a maior parcela formada por indivíduos que buscam melhorar a aparência e a performance físicas.
O consumo de EAS está associado a uma grande variedade de complicações clínicas, sejam elas cardiovasculares, psiquiátricas, metabólicas, endócrinas, neurológicas, infecciosas, hepáticas, renais ou musculoesqueléticas, sem falar no aumento do risco de morte.
A falta de medidas de prevenção e educação da população sobre o assunto facilita a disseminação de informações falsas, levando muitos a acreditarem que pode haver formas seguras de usar essas substâncias. Entre elas podemos citar os derivados sintéticos da testosterona, o hormônio do crescimento e a insulina, além do uso combinado de outras drogas para controle dos efeitos colaterais, por exemplo.
cartaz da campanha #BombaTôFora.
A falta de regulamentação e fiscalização adequada por entidades específicas facilita o uso clandestino dessas drogas, que corresponde a 80% do mercado de EAS. Além das consequências bem conhecidas à saúde relacionadas ao uso não apenas inadequado como também excessivo, os usuários ainda se submetem a outros riscos como a contaminação dos produtos com substâncias desconhecidas e agentes infecciosos.
Como importante ferramenta de prevenção do uso de anabolizantes foi criado o projeto #BOMBATÔFORA, desenvolvido pelo Núcleo de Endocrinologia do Exercício da Medicina Esportiva da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e o apoio de diversas entidades.
Outra proposta do projeto é desenvolver centros de assistência interdisciplinar a usuários de EAS no Brasil, com programas de atendimento adequado que permitam uma reabilitação bem sucedida.
Um dos idealizadores do #BOMBATÔFORA, Dr. Clayton Luiz Dornelles, pede o apoio de todos na divulgação do projeto, pois só assim será possível atingir o principal objetivo da campanha: conscientizar e alertar a população sobre os riscos do uso de anabolizante e contribuir para a redução de seu uso especialmente entre os jovens, que na busca de um corpo forte e de alto desempenho podem sofrer graves consequências.
Ao acessar o site você pode encontrar mais informações sobre o projeto, além de conteúdo científico sobre o assunto. É possível ainda fazer o download de materiais educativos para impressão. Acompanhe também as divulgações pelo Facebook e Instagram no perfil @bombatofora.
Confira o vídeo da campanha:
O termo diabetes mellitus (DM) engloba um grupo de distúrbios metabólicos crônicos com uma característica em comum: a hiperglicemia. Seu diagnóstico pode ser definido de forma simples, a partir da dosagem de um único componente sanguíneo, no entanto sabemos que a elevação da glicemia pode ser causada por uma série de fatores, genéticos e adquiridos, que contribuem para a queda dos níveis circulantes de insulina e/ou comprometimento da eficácia do hormônio, resultando em manifestações clínicas diversas, nem sempre previsíveis.
Complicações microvasculares se constituem na principal causa de morbimortalidade em portadores de diabetes. Vamos falar aqui sobre os principais mecanismos envolvidos nessas lesões e o que podemos trazer desse conhecimento para a prática clínica diária.
Os hormônios tireoidianos atuam em quase todas as células nucleadas e são essenciais para o crescimento, desenvolvimento neuronal, reprodução e regulação do metabolismo energético. Disfunções tireoidianas são comuns, com consequências potencialmente devastadoras para a saúde.
Devido ao envelhecimento da população, as fraturas osteoporóticas são uma importante causa de morbidade e mortalidade. Alguns fatos importantes: